Publicado em: 23/02/2015
Na noite da última sexta-feira, 20, na sede do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, aconteceu a primeira reunião da nova diretoria da entidade
Eleito dia 24 de janeiro e empossado dia 5 de fevereiro, o novo presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Jacir Dariva, estabeleceu como uma das prioridades do Biênio 2015/16 tornar o estado do Paraná zona livre da Peste Suína Clássica (PSC), assim como ocorreu recentemente com os estados vizinhos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na noite da última sexta-feira, 20, na sede do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, aconteceu a primeira reunião da nova diretoria da entidade que representa a classe dos criadores de suínos do estado, num clima festivo em razão da recente eleição, ainda comemorada pela APS. Na ocasião, na presença dos presidentes das associações estaduais de Santa Catarina, Losivanio Luiz de Lorenzi, e do Rio Grande do Sul, Valdecir Folador, Jacir Dariva agradeceu o apoio do ex-presidente da APS, Darci Backes, e a confiança dos suinocultores do estado que o elegeram para assumir a entidade, após dois anos atuando como Vice-Presidente Administrativo da APS.
Entre os desafios para a nova gestão, além da defesa do no status sanitário para o Paraná na questão da PSC, Dariva destaca também como meta a implantação do PNDE (Programa Nacional do Desenvolvimento da Suinocultura) no Paraná, em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e com o Sebrae Nacional, através do Sebrae/PR. “Essa é uma forma de garantirmos a realização de cursos e palestras com especialistas para qualificar profissionais no corte de carnes para açougues e grandes mercados, além da realização de Oficinas Gastronômicas para promover o consumo da carne suína, com dicas e receitas junto ao consumidor do Paraná”, destaca Dariva.
Ainda a respeito da busca pelo reconhecimento do Paraná como área livre da PSC pela OIE, Organização Mundial da Saúde Animal, considerando-se o fato de que o estado já atingiu o nível sanitário exigido pelo organismo internacional, o que irá referendar as exportações da carne suína, é possível que ainda no primeiro semestre deste ano ocorra este reconhecimento internacional. “Já somos reconhecidos pelo Ministério da Agricultura como uma área livre para exportação, mas a meta agora é conseguir o status internacional, como ocorreu no fim do ano com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina”, frisa o novo presidente da APS.
Apesar das boas expectativas com o mercado externo para este ano, Jacir Dariva – que é suinocultor há vários anos, com granjas no Sudoeste do Paraná - também espera o aquecimento do consumo interno da carne suína, em resultado das ações do PNDE. “Hoje, a média de comercialização é de 15 quilos per capita, mas a meta é de que até o próximo ano possamos chegar aos 18 quilos”, ressalta, ao complementar que a APS também deverá estreitar a proximidade entre as agroindústrias do Paraná e todos os produtores de suínos das várias regiões do estado, representadas na nova diretoria da entidade.
