Publicado em: 12/08/2015

Eventos com cardápio à base de carne suína recebem apoio da entidade que representa os criadores no Paraná

O Sistema APS, que coordena as atividades da suinocultura no estado do Paraná, seja diretamente pela Associação Paranaense de Suinocultores, ou através das suas afiliadas (associações regionais e municipais de várias regiões), dá continuidade às ações em apoio à produção da melhor proteína animal, a carne suína, com atuação que se originam nas granjas e chegam ao consumidor, promovendo o bom relacionamento com todos os personagens da cadeia, incluindo a agroindústria, e promovendo o incentivo ao aumento do consumo per capta.


Eventos


Por outro lado, o Sistema APS tem dado apoio e participado de eventos que têm como cardápio principal a carne suína. Exemplos desses eventos são os que estão programados para as regiões Oeste, em Cascavel e Medianeira, neste domingo, dia 16 de agosto, e Sul do Paraná, em Jaguariaíva, no mês de setembro. Isso sem falar de dois importantes eventos que acontecerão em Toledo, nas dependências do Clube Caça e Pesca, respectivamente nos dias 16 e 20 de setembro. Na metade da semana da realização da 42ª Festa Nacional do Porco Assado no Rolete, que atrai milhares de pessoas à cidade toledana há mais de quatro décadas, no mesmo local onde acontece essa maior festa gastronômica do Brasil, com carne suína na forma de porco assado no rolete, o Sistema APS, em conjunto com a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), realizará um evento voltado diretamente ao produtor das regiões Oeste e Sudoeste, incluindo palestras do renomado consultor Gustavo Gattás, da Gattás Consultoria, e do presidente da ABCS, Marcelo Lopes.


Demandas do setor


Em paralelo, o Sistema APS tem dado atenção às principais demandas da suinocultura no Paraná e no Brasil, presente nos debates que acontecem em torno de temas relacionados à sanidade animal, sustentabilidade, bem-estar animal e assuntos que afetam o aspecto econômico da atividade, como a garantia de preço justo e o controle nos custos de produção. Nesse sentido, também está atenta à negociação com as empresas integradoras, já que 80% da atividade está baseada no formato de negócios da integração.


Dentro das demandas do setor está, também, a luta pelo reconhecimento do Paraná como Zona Livre de PSC e de Febre Aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). O primeiro reconhecimento, quanto à PSC, já deve acontecer no próximo ano, e a de Febre Aftosa, em razão da manutenção das duas próximas campanhas em novembro deste ano e em maio de 2016, deverá ocorrer somente em 2017.


Novos investimentos


O mercado da suinocultura no Paraná, segundo entende do Sistema APS, está se aquecendo cada vez mais, especialmente em razão de novos investimentos feitos pela agroindústria. É o caso da implantação de novos frigoríficos para abate de suínos no estado, como o recentemente instalado em Castro, na região Sul do Paraná, com investimentos oriundos das cooperativas Capal, Castrolânda e Frísia (nome que passa a ser adotado, agora, pela Batavo, de Carambeí). Essa integração de cooperativas naquela região do Paraná resultará no fomento à atividade, sendo os produtos industrializados comercializados com a marca “Allegra”.


Já na região Oeste, a expectativa gira em torno da aprovação de todos os projetos relacionados a implantação do que deverá ser a maior planta industrial frigorífica da América Latina, em Assis Chateaubriand, a partir de 2016, com investimento bilionário das cinco cooperativas que integram os negócios da Frimesa, com sede em Medianeira.


O frigorífico de Castro, inaugurado há quatro meses, já está abatendo 2.400 suínos/dia e em sua capacidade total abaterá 9.300 suínos por dia. No Oeste, o frigorífico da Frimesa em Assis Chateaubriand está projetado para ter capacidade total de abate em torno de 14 mil suínos/dia. Somente estes dois investimentos já podem dar uma ideia do futuro da suinocultura no estado paranaense e das projeções positivas para os próximos anos para a atividade.

Sistema APS fomenta o consumo e intensifica ações na cadeia produtiva