Publicado em: 07/03/2016
CT da Suinocultura da FAEP reforça predidos por solução para a questão do milho e da redução do ICMS
A Comissão Técnica da Suinocultura da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), esteve reunida na manhã
desta segunda-feira, em Curitiba, como costumeiramente se reúne para tratar das questões relacionadas à atividade no Paraná, ocasião em que o presidente da Comissão, Reny Gerardi de Lima, que também é Vice-Presidente de Comercialização da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), reforçou, através de documento, pedidos feitos junto à presidência da FAEP, quanto à busca por uma solução na questão do abastecimento de milho para os criadores de suínos do Paraná.
Outra questão repassada à FAEP é a luta dos suinocultores do Paraná quanto à redução da alíquota do ICMS do suíno de 12% para 6%, seguindo a mesma medida adotada pelo estado de Santa Catarina, cujo decreto de redução foi assinado na semana passada pelo Governo do estado vizinho, equiparando-se à alíquota do Rio Grande do Sul. Isso evitaria uma guerra fiscal entre os estados do Sul e também serviria de proteção aos produtores independentes do Paraná, que sofrem com a concorrência de animais oriundos do Rio Grande do Sul e agora, também de Santa Catarina, que chegam ao estado com preço mais competitivo.
Na questão do milho, que é o principal componente da ração animal, além de não haver oferta interna do produto, a elevação do preço em decorrência do câmbio atrativo que levou o produtor do grão a exportar o produto em grande escala, está contribuindo para a crise da suinocultura na reposição dos estoques dos criadores de suínos.
Isso só deve ser agravar nos próximos dias, quando o suinocultor precisar repor seus estoques com preços de compra ainda maiores do que os praticados há algum tempo atrás. Por isso, são urgentes as medidas regulatórias do Governo, e os leilões de milho da Cona não são suficientes para regular o mercado. É necessário que se pratique a venda no balcão, com preços mais condizentes.
